domingo, 10 de junho de 2012

Microeconomia

IMPORTANTE: Esta é a versão mais recente do post sobre Microeconomia.
A vermelho, estão as actualizações efectuadas.


Parte III (ficha formativa)

Qx = 18 - 2 Px
Qx = 2 + 2 Px

a) Qx = 2 + 2P2 , representa a oferta uma vez que o sinal + está presente nesta função e indica que um aumento de preço resulta num aumento da quantidade.

Qx = 18 - 2Px quando aumento o preço, a quantidade diminui.

b) 18 - 2Px = 2 + 2 Px

Como no equilibrio o QD = QS podemos igualar estas duas expressões difinidas que dá o preço de equilibrio.

-2 Px - 2 Px = -18 + 2 <=> -4Px = -16 <=> 4 Px = 16 <=> Px = 16/4 <=> Px = 4

Preço de equilibrio = 4

Como no equilibrio QD = QS, podemos aplicar o preço de equilibrio en qualquer uma das duas expressões e assim determinar o Q de equilibrio.

QX = 2 + 2 (4) <=> QX = 2 + 8 <=> QX = 10

c) PE = 4

Novo preço de equilibrio com aumento de 15% = 4,6.

QS = 2 + 2 PX <=> 2 + 2 (4,6) <=> 2 + 9,2 <=> 11,2

QD = 18 - 2 PX <=> 18 - 2 (4,6) <=> 18 - 9,2 <=> 8,8

Exercício Prático

Produção = 0, 1, 2, 3, 4, 5
Custo Variável = 0, 2, 4, 6, 10, 16

a) Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável

= 30, 32, 34, 36, 40, 46

Custo Marginal = -, 2, 2, 2, 4, 6

b) Custo Variável Médio = Custo Variável / Produção

0:0 = 0
2:1 = 2
4:2 = 2
6:3 = 2
10:4 = 3,5
16:5 = 3,2

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Capítulo 2




Preço Máximo: Acontece quando é imposto um preço abaixo do preço de equilibrio (preço máximo permitido).


Preço Mínimo: Acontece quando é imposto um preço mínimo acíma do preço de equilibrio.



Exemplo de excesso de procura: Lei dos arrendamentos. A lei que tem existido permite a inquilinos com contratos antigos continuar a pagar rendas também antigas devido á legislação existente (rendas congeladas). Nestas situações haverá um excesso de procura porque haveria um grande numero de pessoas que não se importariam de beneficiar destas condições, enquanto que poucos são os senhorios que aceitarão uma situação dessas.


Excesso de oferta. Exemplo: preços mínimo garantido na agricultura com o objectivo de proporcionar maiores rendimentos aos agricultores pode ser posta em prática essa política em que o Estado impõe um preço mínimo, acima do preço de equilibrio. Nesta situação a quantidade procurada é bastante inferior á quantidade oferecida, sendo que o Estado se encarrega de comprar a diferença.


Limite ás transacções. Quando a quantidade de equilibrio é substituída por uma quantidade menor, deslocação do ponto de equilibrio, na curva de oferta, para a esquerda. Nesta situação vai haver concorrência entre produtores no sentido de saber quem tera a sorte de vender os seus produtos. Exemplo: importação de automóveis.

Alteração da oferta:

1- Deslocação para a direita: Maior quantidade oferecida com preço de equilibrio mais baixo.



Exemplo: Entrada de novas empresas, maior concorrência, preço mais baixo.

2- Deslocação da oferta para a esquerda: A quantidade diminui e o preço aumenta. Exemplo: Desastres naturais diminuem a quantidade oferecida e o preço aumenta, por exemplo, uma catastrofe nas Filipinas aumentam os preço dos discos rígídos para os computadores.

Alterações da procura: 

Acontecem de uma forma semelhante ás alterações da oferta.



1- Deslocação para a direita - aumenta Q* e P*.

2- Deslocação para a esquerda - diminui Q* e P*.

Efeito de Imposto


Numa situação inicial vende-se um produto a P1. Mas a necessidade de cobrar imposto leva a um aumento de preço que faz deslocar a curva da oferta, passando-se a vender a P2. Mas essa deslocação faz com que Q diminuisse fazendo com que o valor livre de imposto seja P3, que é inferior a P1 - P3 - P2 = Imposto.

Exemplo: IVA.

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Capítulo 3

Função procura: Engloba todas as situações que influenciam a quantidade de um dado produto.

* Rendimento – alterações no rendimento dos consumidores têm
consequências sobre a sua procura

• Gostos – os consumidores têm gostos diferentes e apresentam alterações
de gostos ao longo do tempo
• Expectativas – se os consumidores esperam uma alteração do preço de
um bem podem adiar ou antecipar as suas compras;
• Preços de outros bens – a procura também depende dos preços dos bens
substitutos e dos preços dos bens complementares


Diferença entre movimento sobre uma curva e movimento da própria curva:

Movimento sobre a curva - Alteram o preço e a quantidade.

Movimento das curvas - Reflectem variações da oferta e da procura num dado momento.

Elasticidade - É a sensibilidade de Q reagindo a uma variação de preço.

* Bens de baixa elasticidade (rígidos) - uma variação de preço não se traduz numa variação significativa da quantidade procurada

* Bens de elevada elasticidade - uma variação de preço traduz-se numa variação notável da quantidade procurada (exemplo extremo: bens infinitamente elásticos; bens vendidos em mercado concorrencial)

Elasticidade Preço / Procura:

Factores que influenciam a elasticidade da procura:

* Bens de 1ª necessidade - Elasticidade muito pequena pois as pessoas são pouco sensíveis á variação de preço destes bens.

* Bens supérfluos - Alta elasticidade.

* Bens que têm um peso grande no orçamento - Alta elasticidade. Exemplo: Comprar uma casa

Receita Total = Preço x Quantidade Vendida

Receita Marginal: Receita suplementar pela venda de uma unidade adicional










C - A = Receita Marginal passando de Q = 2 para Q = 3.


Receitas e elasticidade


* A receita total (RT) é máxima quando a receita marginal (RMg) é 0. Neste caso a elasticidade preço da procura é 1.
* Antes da RT máxima, a elasticidade é maior do que 1; depois, é menor

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Capítulo 4


Curva de Indiferença: Todos os pontos (A, B, etc) pertencentes a esta curva têm o mesmo nível de utilizade (o que significa que é indiferente para o consumidor comprar o cabaz A ou B ou outros sobre a curva).

* A utilizade é tanto maior quanto mais ela estiver afastada dos eixos X e Y.

* Diferentes curvas de indiferença não se tocam:

Mapa de curvas de indiferença


Casos especiais de curvas de indiferença:

1. Substitutos perfeitos: É indiferente ao consumidor consumir um bem ou outro. (Exemplo: Fósforos, página 85 do manual MATA)



2. Complementos perfeitos: Quando temos bens em proporção fixa não existe utilidade acrescida quando acrescentamos o excesso de um dos bens. Exemplo: Sapatos pág 86 do livro MATA.




3- Restrição orçamental: É uma recta que representa as quantidades máximas de 2 bens X e Y que um consumidor pode comprar limitado pela quantidade de dinheiro disponível.



* Aumento de rendimentos: Deslocação da recta para a direita.

* Diminuição de rendimentos: Deslocação da recta para a esquerda.

Alterações ao preço:


Se o preço de um bem for reduzido em metade, a quantidade que se pode comprar de um bem é o dobro, o que tem impacto sobre a restrição orçamental nos valores dos eixos dos respectivos bens

Cabaz ideal tendo em conta a restrição orçamental e a respectiva curva de indiferença:



Cabaz ideal será aquele que pertença a uma dada curva de indiferença que passe de forma tangente á tangente orçamental. Esse cabaz será o ponto em comum entre a curva de indiferença e a restrição orçamental.
Pode ser definida como a combinação óptima de dois bens tendo como factor limitante o orçamento.

Efeito rendimento (Influência do aumento de rendimento na restrição orçamental e no cabaz ideal)


A deslocação da recta de restrição orçamental para a direita faz com que se necessite de procurar uma nova curva de indiferença com ponto de tangência nessa nova restrição orçamental.

Bem normal: Quando o rendimento aumenta o consumo também aumenta.

Bem inferior: Rendimento aumenta -> consumo diminui (procura de outros bens). Exemplo: produtos de baixa qualidade.

Bem de luxo: Bem em que a sua aquisição gera um aumento de despesa superior ao aumento do rendimento.

Elasticidade do rendimento da procura: Variação na quantidade procurada em função de uma variação do rendimento.

* Bens de luxo: Elasticidade do rendimento da procura > 1 (uma variação do rendimento gera uma variação na quantidade procurada no mesmo sentido, superior à variação do rendimento)
* Bens normais:  Elasticidade do rendimento da procura  > 0, mas não superior a 1 (uma variação de rendimento gera uma variação na quantidade procurada no mesmo sentido, em proporção não superior à variação do rendimento)
* Bens inferiores:  Elasticidade do rendimento da procura  < 0 (uma variação de rendimento gera uma variação na quantidade procurada no sentido contrário - ou seja; se o rendimento aumentar, a quantidade procurada diminui, já que estes bens serão postos de parte)

Efeito substituição. Partindo de uma situação inicial com uma restrição orçamental e um cabaz ideal, poderemos ter uma situação em que o preço de um dos bens varia. Exemplo: vamos admitir a diminuição do preço do bem X, que vai originar um aumento na quantidade no eixo X. Isso fará com que se procure a partir desse ponto um novo ponto de tangência com a curva de indiferença, gerando assim uma nova restrição orçamental.


Pode existir um efeito combinado havendo os efeitos de substituição e de rendimento ao mesmo tempo.


Bens de Giffen: São bens em que o efeito de rendimento é muito superior ao efeito da substituição o que faz com que o consumidor, apesar do aumento de rendimento, não esteja disposto a fazer a troca para outro bem.

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Capítulo 5

Função de produção: Relação entre a utilização de factores produtivos e a produção.

Benchmarking: É um processo através do qual uma empresa líder permite o acesso ás suas concorrentes sobre métodos e práticas utilizadas pela empresa líder, com o objectivo de aumentar a eficácia das concorrentes.

Produção total máxima: Corresponde ao Produto Marginal = 0.





Considerando um preço por unidade de produto e um salário, a decisão optima será tomada tendo em conta que o "preço x productividade marginal" tem de ser maior ou igual que o salário de um trabalhador adicional


Decisões de Longo Prazo:

* Tecnologia: forma como os factores productivos podem ser combinados para gerar produção.

* Isoquantas: Semelhantes ás curvas de indiferença. As curvas de indiferença medem as combinações de dois bens (cabazes) que permitem ao consumidor obter o mesmo nível de utilizade. Quanto ás isoquantas elas medem todos os conjuntos de dois factores productivos que permitem obter a mesma quantidade de Q.



* Recta de isocusto: É a equivalente á recta de restrição orçamental das curvas de indiferença.

* Solução ideal: Tal como o cabaz ideal das curvas de indiferença é, o ponto de tangência de uma isoquanta com a recta de isocusto.
Pode ser definida como a combinação óptima de dois factores produtivos.

Rendimentos de Escala: Corresponde á variação de produção em função da quantidade de factores productivos aplicada:

* Crescentes á escala: Tem a haver com características tecnológicas do processo de produção.

* Constantes á escala.

* Decrescentes á escala: Tem a haver com a incapacidade de ter disponíveis todos os factores de produção (ver pág 143 do manual MATA)

Expansão (pág 144 do manual MATA): Nem sempre é a melhor opção aumentar todos os factores na mesma proporção (ver fig 5.11 do manual MATA)

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Capítulo 6

Custos

Custo de Oportunidade: Valor associado á melhor alternativa não escolhida.

Custo Afundado: Custo irreversível, não recuperável, no caso de a empresa fechar a actividade.

No longo prazo todos os custos de factores produtivos tendem a ser variáveis, enquanto que no curto prazo pode haver custos fixos e variáveis.

Economias de Escala: Diminui-se o custo com o aumento de produção.

Desiconomia de escala: Aumenta-se o custo com o aumento de produção.



Escala mínima eficiente: Ponto onde os custos mínimos, primeiro ponto entre Q1 e Q2.

Economia de Gama: Existe economia de Gama se a produção de um conjunto de produtos por uma empresa é feita de forma mais eficiente do que a produção das mesmas quantidades dos mesmos produtos por empresas diferentes.

(pág 167, ponto 6.3.5 do manual MATA, ver e estudar essa parte para complementar o estudo)
(pág 169, 6.3.6)

Economia de experiência: Quando há ganhos de eficiência com o acumular de experiência de produção (redução de custos). Exemplo: Fig 6.6 pág 171 do manual MATA.

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Capítulo 7

Mercado Concorrêncial: 

* Uma empresa não afecta o equilibrio de mercado.

* Os produtos são homogéneos (semelhantes).

* Os consumidores escolhem apenas com base no preço.

* As quantidades de uma empresa são insignificantes para a quantidade do mercado.

Oferda de uma empresa: Situação ideal é aquela em que o custo marginal é igual ao preço fazendo com que a receita marginal seja igual a zero (0).
Neste caso, o lucro (área rectângular em destaque) é máximo.

Ver a figura seguinte:



Lucro: A existência de lucro é um convite á entrada de novas empresas o que origina um aumento de oferta de mercado e a deslocação da curva da oferta para a direita, levando ao abaixamento do preço. O preço vai baixando até igualar os custos médios, fazendo com que as empresas tenham lucro zero.

Se o preço cair abaixo do custo médio as empresas começam a ter prejuízo podendo levar á saida de algumas delas do mercado. Com essas saídas voltamos ao ponto de equilibrio em que P = CM e lucro = 0.

Eficiência do ponto de vista social (benefícios para o consumidor):

* Custo unitário mais baixo possível e o preço também é o mais baixo.

* Existe uma situação de equilibrio em que o valor que o consumidor dá ao produto é igual ao custo de o produzir e ao preço que ele paga pelo produto.


Num mercado concorrencial admite-se á partida que não há custos afundados e que as empresas são livres de entrarem e saírem quando quiseres, mas poderão haver custos afundados se:

* Não for possível deslocar os factores produtivos para outra empresa, sendo preciso deixar passar tempo para amortizar o investimento. Assim nesta situação a empresa não deverá sair logo que tenha prejuízo.

Duas situações, primeiro os custos afundados são todos custos fixos. Se a empresa estiver a produzir com prejuízo mas conseguir cobrir os custos variáveis é preferível manter-se em actividade sabendo que cobre os custos variáveis e vai conseguindo com uma margem para ir cobrindo parte dos custos fixos.

Na segunda situação, considere-se que tanto CV como CF têm custos parcialmente afundados.
Tendo como referência o primeiro, exemplo, sabemos que é imprescindível que os Cvs sejam cobertos.
Assim, se os CV forem parcialmente afundados, a empresa terá que sair se P < CV.
E se CF forem parcialmente afundados, mais uma vez, a empresa pode operar em prejuízo contabilísticos desde que cubra os CV e consiga uma margem que permita cobrir parcialmente os CF afundados.

Histerese
Considere-se um Pe (preço de entrada), superior a CM e que seja atractivo para a entrada das novas empresas.
Considere-se um Ps (preço de saída), inferior a CM, abaixo do qual as empresas não conseguem sobreviver de forma alguma.
A histerese explica a influência dos preços na entrada / saída das empresas.

Se o preço subir da zona entre Ps e Pe, para uma zona acima de Pe, novas empresas entram.
Entre Ps e Pe, o número de empresas é estável.

Heterogeneidade

Até agora, adimitimos que todas as empresas são homogéneas, de modo a explicar os mecanismos básicos da ajustamento dos mercados concorrenciais.

Mas é insuficiente para explicar:
-        a existência de empresas de diferentes dimensões;
-        os padrões de entrada e saída

A possibilidade de coexistência de diferentes dimensões pode ser explicada por diferentes capacidades de gestão: duas pessoas diferentes com os mesmos recursos, podem operar com curvas de custos diferentes.

O que significa que para uma determinada quantidade produzida em comum, podem operar com níveis de custos diferentes. E assim, eles poderão ter diferentes Q que maximizem o lucro (ou seja, em que P = Cmg).

E para mais, o longo prazo, só terá capacidade de manter lucros quem dispuser de vantagens competitivas que não possam ser imitadas.

Entrada e saída com heterogeneidade

   Explica-se porque diferentes empresários, perante uma dimensão inicial, poderão ter diferentes expectativas
-        uns não tem capacidade de sobrevivência e fecham rapidamente
-        outros mantêm a dimensão da empresa
-        outros expandem a empresa

   Além disso, há que ter em conta o custo de oportunidade de cada gestor ao tomar conta de uma empresa
 - empresários com maior formação pretendem auferir de maiores salários → exige maiores resultados pela empresa → normalmente as empresas são de maior dimensão
O desenvolvimento de mercados

Empresas que entram → novos produtos (3 possibilidades)
-        produtos com ciclo de vida curto → produtos sem interesse; duração das empresas curta
-        produtos com vantagens competitivas relativamente aos produtos já existentes → conquistam um lugar no mercado, aos produtos já existentes
-        produtos inovadores → criação de novos mercados

Expansão da procura

   Quando uma empresa tem uma ideia considerada como aceite para ser desenvolvida, os sectores crescem, motivados por um aumento da procura desse tipo de bens (deslocação da curva da procura para a direita; aumento do preço de equilíbrio).
   Atraindo assim novas empresas (deslocação da curva da oferta para a direita; diminuição do preço de equilíbrio).
   Assim, há uma tendência parao preço voltar ao valor inicial, não havendo influência significativa no preço.

   Mas podem existir situações em que o preço não desce o suficiente para neutralizar a subida anterior (2 situações)
-        Se, na sequência da entrada de novas empresas e da expansão da oferta, houver uma maior utilização de factores produtivos, traduzida em maiores custos, poderá acontecer que se houver uma expansão de oferta combinada entre todas as concorrentes,  seja aceite pelo mercado o pagamento de um preço superior.
-        Em espectáculos culturais, a expansão de oferta leva a que haja uma procura por uma maior qualidade dos artistas, o que se relfecte em salários mais altos. O Que se reflecte no preço dos bilhetes.

Tecnologia

   Se surgirem empresas com novas tecnologias, elas poderão pedir um preço tal que seja superior aos CM, fazendo com que estas registem lucros.
   Tal facto atrai novas empresas, o que desloca a curva da oferta para a direita, o que faz baixar o preço.

   Quanto às empresas mais atrasadas em termos tecnológicos, estas poderão operar com prejuízos desde que consiga suportar os CV (P > CV; ver atrás), evoluindo aos poucos, de medida das suas possibilidades.

Desenvolvimento do sector

   A competência inicial mais importante numa fase inicial é a criação de novas ideias de produtos que possam ser bem aceites no mercado.
   Nesta fase, o crescimento não é muito acentuado.
   O desenvolvimento do sector depende das preferências dos consumidores, o que vai dar origem a produtos-padrão.
   Partindo dos produtos-padrão, as empresas procuram formas de produzir aos menores custos.
   Estando as características básicas bem definidas, ganham agora importância as acções de investigação e desenvolvimento (I&D) relativamente à promoção de novas ideias.
   Surgem economias de escala, dando-se também um aumento da escala mínima eficiente (EME).
   Aumenta também acomponente de custos afundados.
   Tudo isto faz com que haja uma “selecção” das empresas que estão em melhores condições de operar nestas condições, fazendo com que as entradas e saídas tendam a ser menores.
   Ficam menos empresas com dimensão maior.


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Capítulo 8

Elasticidade

   Empresas com procura mais inelástica (ou rígida) – em que a quantidade é pouco sensível a uma variação de preço – têm maior poder de mercado, porque podem aumentar o preço sem um impacto significativo na quantidade.
   Já em mercados concorrenciais, a procura é infinitamente elástica, pelo que não existe qualquer interessse em elevar o preço de mercado.

Influência dos custos fixos



   O aumento dos custos fixos faz com que a diferença entre P e CM seja menor, fazendo com que a área de lucro também se reduza.

A falácia do preço baseado no custo total

  O preço baseado no custo total corresponde à definição de um preço tendo em conta o valor dos custos fixos e a aplicação de uma margem de lucro (CF + Margem = Preço)
   Se por algum motivo, a quantidade procurada diminuir, a produção será menos eficaz, dado que os custos fixos para produzir menos vão ser maiores.
   A empresa pretenderá rever o preço em função da pouca procura face à oferta.
   Mas por outro lado, o facto de os custos fixos aumentarem leva a empresa por outro lado a ter que aumentar os custos caso queira manter-se fiel ao preço baseado no custo total  (???)

Excedente do consumidor num mercado concorrencial



Num mercado concorrencial (sem poder de mercado), o preço de mercado corresponde a Pe, que é o valor que o consumidor paga para qualquer quantidade que se encontre entre 1 (uma unidade) e Qe.
   Num mercado não concorrencial, para quantidades inferiores a Qe, o consumidor pagaria um preço crescente conforme a quantidade decrescesse (por exemplo: para Q1 unidades, pagaria P1.
   Assim, o triângulo formado da linha “Pe – Cmg” para cima constitui assim um conjunto de benefícios para o consumidor, na medida em que essa zona corrresponde a um conjunto de preços que o consumidor poderia ter pago em mercados não concorrenciais, mas que “poupou” por estar num mercado concorrencial. Assim, essa zona define o chamado “excedente do consumidor” (o benefício, ou bem-estar, para o consumidor).

   Já no que diz respeito a empresas com poder de mercado, elas terão a possibilidade de aumentar preços.
   Admitamos que uma empresa deste tipo sobre o preço para P1, disponibilizando para o mercado Q1 unidades.
   Considere-se então apenas as quantidades de “1” a Q1.
   Verifica-se que o consumidor vai perder bem estar, dado que a zona de preços entre o P = Cmg e P1 vai constituir um lucro da empresa, que foi “retirado” ao excendente do consumidor.
   A área PBE não é considerada dada a redução da quantidade na primeira situação (concorrencial) para a presente situação.
   Dá-se uma perda de bem-estar associada a uma posição de poder no mercado.

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