quarta-feira, 27 de junho de 2012

Princípios de Gestão

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Resumo do manual adoptado para quem vai a exame:

Objectivos da aprendizagem:

Obter uma visão clara da empresa.

Entender como uma empresa molda os seus limites.

Conhecer os conceitos que servem á interpretação da empresa.

Entender a empresa moderna.

Melhorar a tomada de decisões.

Compreender os métodos de valorização.

Preparar alternativas de acção.

Moldelar critérios para seleccionar entre as alternativas.


Capítulo 1


Introdução

A empresa sofreu uma enorme mudança com a revolução indistrial. Agora não basta apenas produzir produtos a baixo custo para ser bem sucedido, é fundamental a empresa adoptar-se ás mudanças rápidas do mercado pois este é cada vez mais informado e exigente.

Os gestores são os responsaveis pelo planeameno das empresas e pela execução dos planos de acção.

Funções do Gestor: Planear, organizar, dirigir, controlar.

Capacidades dos Gestores: Capacidades conceptuais, capacidades interpessoais, capacidade de comunicação e capacidades técnicas.

Para se tornar um melhor Gestor:

- Acompanhar as noticas da actualizade.

- Ler livros sobre Gestão.

- Ter formação superior.

- Desenvolver capacidade de observação.

- Saber motivar pessoas.

- Estar disponivel para mudanças.

Com todas as mudanças que acontecem diariamente nos negócios, as empresas vivem hoje na época da incerteza.



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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Marketing

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Ficha Formativa da professora resolvida. Apesar de a correcção estar feita, em parte, as perguntas de desenvolvimento não estão resolvidas portanto aqui está a resolução.

3ª Parte

1. O modelo das 5 Forças competitivas de Porter pode ser encarado como uma técnica para auxiliar a definição da estratégia da empresa. Explique o modelo..

As 5 forças competitivas de Porter destina-se á análise da competição entre empresas com o objectivo de desenvolver uma empresa eficiente. Estas são:  Rivalidade entre os concorrentes, poder de negociação dos clientes,  poder de negociação dos fornecedores, ameaça da entrada de novos concorrentes e ameaça de produtos substitutos.

Rivalidade entre os concorrentes é o principal determinante da competitividade das empresas no mercado. As empresas lutam for conseguir o preço mais baixo, o produto com mais qualidade e o marketing mais inovador.

Poder de negociação dos clientes significa que os clientes exigem produtos de maior qualidade a preços mais baixos. Como tal conseguem por as empreas a competirem para conseguir tal feito. Isto é conhecido também como o mercado de realizações

Poder de negociação dos fornecedores tem como significado ter poder para influenciar o desempenho de uma empresa pois podem recusar-se a trabalhar e a fornecer esta ou então praticando um preço demasiado elavado.

Ameaça de entrada de novos concorrentes acontece quando novas empresas tentam conseguir uma fatia do mercado para elas. Para uma empresa se proteger de tal e salvaguardar os melhores clientes deve contruir barreiras para que os clientes fiquem fidelizados através de contratos, patentes, direitos, etc.

Ameaça de produtos substitutos acontece com bastante frequência visto que todos os dias são lançados para o mercado produtos que substituem velhos produtos e como tal são uma ameaça aos produtos existentes.


2. Defina Marketing Mix e indique as variáveis que o compõem.

Marketing Mix é o conjunto de variáveis que podemos controlar que têm influência sobre a forma como os clientes reagem ao mercado.

Os 4 P's fundamentais do Marketing Mix são: Produto, Preço, Praça (ponto de venda/distribuição) e Promoção.

Produto: É tudo o que trocamos com o cliente por dinheiro.

Preço: A variável mais importante de todas e que terá a última palavra sobre o sucesso de um produto. Neste ponto enquadram-se as promoções, descontos, prazos de pagamento, etc.

Praça: Local onde será vendido o produto.

Promoção (Comunicação): A forma como a empresa promove o produto.



3. Um apelo publicitário é um convite á acção e pressupõe despertar quatro estados de consciência no individuo para que este seja convencido a agir. Indique esses estados e a fórmula para os despertar.

Fórmula AIDA: Atenção, Interesse, Desejo, Acção.

1. Atraír a atenção do consumidor.
2. Interessar o cliente no produto mostrando as vantagens e benefícios deste.
3. Convencer o cliente a desejar o produto mostrando como ele pode satisfazer as suas necessidades.
4. Fazer com que o cliente tome acção e compre o produto.



4. Indique as etapas principais da estratégia de marketing.


1. Nivel elevado (total de actividade)
2. Nivel médio (linhas de produtos)
3. Nivel baixo (produto particular)

Ficha Formativa 2

2ª Parte

1. Indique as bases ou os diferentes critérios para dividir o mercado global em segmentos.

Bases para a segmentação:
Demografia, idade, sexo.
Geografia, região, habitat.
Psicografia, classe social, estilo de vida, personalidade.
Comportamento, estado de compra, beneficios esperados.

2. Indique e caracterize os diferentes modos de segmentação.

1. Marketing concentrado.
2. Atomização do mercado.
3. Diversificação de segmentos.

3. Refira-se ao conceito de vantagem competitiva e indique em que ciscunstâncias é que a empresa a consegue obter.

Vantagem competitiva é uma empresa obter performances superiores á concorrência e como tal posicionar-se no mercado de modo melhor que a concorrência.

Para ter vantagem competitiva uma empresa deve ser:

1. Dificil de imitar.
2. Única.
3. Sustentável.
4. Superior á competição.
5. Aplicável a multiplas situações.

4. Defina posicionamento de mercado e as vantagens que apresenta sob o ponto de vista de marketing.

Posicionamento de mercado é a posição relativa que ocupam marcas, produtos e serviços nas mentes dos seus respectivos consumidores.

As vantagens que apresenta são várias quando o produto é lider de mercado, o custo para se manter no topo é menor do que o custo de um produto que esteja a meio da lista para se mover para a liderança. Isto permite ao produto líder obter mais lucros.


Colegas, aqui está o material do prof publicado no Moodle, todo resumido


Conceito de Marketing

Market + Ing

Desempenho das empresas. Planeamento e execução de produtos, preços para satisfazer o cliente.

Fazer com que os clientes comprem mais produtos.

Atrair e manter o cliente.

Marketing:

Marketing Estratégico - estudo de mercado, criação de produto e preço, escolha da distribuição, estratégia de comunicação.

Marketing Operacional - criação de campanhas, merchandising, distribuição dos produtos.

Marketing pode ser dividido:

Nivel organizacional - Vocação lucrativa -> partidos políticos -> organizações sociais

Nível de Indútria - Bens de grande consumo -> Serviços, Distribuição.

Conceitos centrais do marketing:

1. Transacções
2. Necessidades
3. Desejos
4. Troca
5. Mercados
6. Procura
7. Produtos

Um pouco de história:

1. Fase da produção (1920)
2. Fase de vendas (1930-1950)
3. Fase do marketing (1050)

Axiomas do marketing

1. O cliente tem sempre razão.
2. Inovar para crescer.
3. Actualizar para sobreviver
4. Criar boa impressão.
5. A imagem é muito importante.
6. Mais vale um desejo que dez necessidades.
7. É melhor ser o primeiro que o melhor.

Regras de ouro do Marketeer:

1. Evitar miopia de Marketing
2. Basear decisões em factos e não opiniões.
3. Manter-se próximo do cliente.

Pilares do Marketing:

1. Pesquisa e desenvolvimento.
2. Fornecimentos e manutenção.
3. Produção, transformação, fabrico.
4. Vendas e distribuição.

Funções do marketing:

1.Delineamento do mercado
2. Motivação de compra.
3. Ajustamento do produto.
4. Distribuição física
5. Comunicação
6. Transacção.
7. Pos-transacção.

Variáveis Incontroláveis

1. Tecnologia
2. Concorrência
3. Economia
4. Consumidores
5. Ambiente
6. Responsabilidade Social
7. Estrutura de Distribuição
8. Ambiente legal e politico.

Variáveis controláveis

1. Pesquisa de mercado
2. Produto
3. Marcas
4. Embalagem
5. Preço
6. Descontos
7. Publicidade


Definição de mercado: Grupo de compradores.

Segmentação de mercado:

1. Mercado Agregado (todo)
2. Mercado Segmentado (dividido)

Modos de Segmentação:

1. Marketing concentrado
2. Atomização do mercado
3. Diversificaçao de Segmentos

Bases para a segmentação

1. Demografia
2. Geografia
2. Estilos de vida

Conceitos de Marketing

Satisfazer as necessidades humanas.

Segmentação de Marketing

1. Marketing de massa
2. Marketing diferenciado
3. Marketing segmentado

Razões da segmentação

1. Conhecer o público
2. O publico não é homogéneo.
3. Dividir o mercado global.

Posicionamento de mercado

Qualidades de um bom posicionamento:

1. Simplicidade
2. Pertinência
3. Credibilidade
4. Originalidade


Marketing Mix

1. Produto
2. Preço
3. Distribuição
4. Comunicação


Ciclo de Vida do Produto

1. Introdução
2. Crescimento
3. Maturidade
4. Declínio


Níveis de Produto

1. Básico
2. Real
3. Ampliado

Classificações dos Produtos

1. Produtos de Consumo
2. Produtos Industriais

Factores a considerar na política de preços

1. Fornecedores
2. Produção da empresa
3. Sensibilidade ao preço
4. Importância do mercado
5. Estratégia dos concorrentes


Funções da Distribuição

1. Transporte
2. Armazenagem
3. Sortido
4. Gestão de stock
5. Contacto cliente
6. Promoção dos produtos

Tipos de Distribuição

1. Distribuição intensiva
2. Distribuição Exclusiva
3. Distribuição Selectiva

Distemas de Distribuição

1. Sistemas verticais
2. Sistemas horizontais

Comunicação do marketing

1. Informar
2. Persuadir
3. Recordar

Dados necessários para a publicidade

1. Quem compra?
2. Para que fins é comprado
3. Qual o tamanho do mercado
4. Como se distribui o mercado
5. Quais os canais de venda?

Formula AIDA

1. Atenção
2. Interesse
3. Desejo
4. Acção

Desenvolvimento de comunicação eficaz:

1. Identificar audiencia alvo
2. Determinação dos objectivos da comunicação
3. Desenho da mensagem

Marketing Mix

1. Produto (Qualidade, Desig, Marca)
2. Preço (Descontos, prazo de pagamento)
3. Comunicação (Promoção das vedas, publicidade)
4. Distribuição (locais, transporte)

Estratégia de marketing

1. Nivel elevado (total de actividade)
2. Nivel médio (linhas de produtos)
3. Nivel baixo (produto particular)

Posicionamento

1. Simplicidade
2. Adequação
3. Originalidade
4. Credibilidade

Matriz de Ansoff





Marketing de Guerra

Ataque

1. Ataque frontal
2. Ataque pelos flancos
3. Ataque em círculo

Defesa

1. Defesa de posição
2. Defesa móvel
3. Defesa preventiva


Estratégias baseadas no preço




Análise SWOT

Envolvente Externa (Ameaças, oportunidades)

Envolvente Interna (Forças, fraquezas)


O resto da matéria está aqui:

http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/file.php/57201/ComportamentoConsumidor.pdf






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Resumo do livro




Capítulo 1

Introdução

Definição de Marketing:

O marketing tem como objectivo apelar ao cliente satisfazendo-o com a finalidade da obtenção do lucro. Também tem como finalidade fidelizar clientes existentes e coseguir novos clientes.

O marketing é tão importante para o sucesso de uma empresa que a própria Google tem mais trabalhadores no departamento de marketing do que no departamente de investigação e desenvolvimento.

Marketing não deve ser confundido com publicidade e vendas, pois estas são duas sub funções do mesmo. A venda ocorre depois do produto ser produzido, no entanto a actividade do marketing pode mesmo começar antes do produto ser fabricado. Mesmo após a venda, o marketing continua em acção fazendo com que o produto seja ainda mais apelativo aos clientes.


“ O marketing é um processo social e de gestão, através do qual os indivíduos e
grupos obtêm o que necessitam e querem através da troca recíproca de
produtos e valor entre eles”.


Necessidades, desejos e procura:

O ser humano tem necessidades e como tal procura satisfazer essas mesmas necessidades através de produtos ou então tentará reduzir essa necessidade.

Produtos e serviços

É através dos produtos que as pessoas satisfazem as suas necessidades, como comer, e o produto oferece ao mercado a satisfação dessa necessidade. Os produtos podem não ser objectos fisícos podendo mesmo ser oferecido sobre a forma de serviços, como por exemplo a internet. Acontece por vezes que os vendedores focam mais na venda do produto do que na satisfação da necessidade do cliente.

Valor, satisfação e qualidade

Os clientes compram um produto tendo em conta a sua percepção do valor desse produto existente no mercado.

Troca, transacções e relações

É através da troca que as pessoas satisfazem as suas necessidades oferecendo algo em troca do produto que satisfaz essa necessidade. A troca é o conceito chave do marketing. Para a troca acontecer ambas as partes têm de ter objectos para trocar e realizar negócio. O marketing transaccional faz parte do marketing relacional, isto significa que o marketing relacional tem como função manter, criar e intensivamente aumentar o valor nas relações com os clientes e outros stakeholders. Em última análise o marketing tem como função maximizar o valor e benefício das transacções feitas entre as empresas e os clientes.

Mercados

O mercado é nada mais que as pessoas e grupos de pessoas com poder de compra que estejam interessados em comprar produtos. Essas pessoas têm necessidades que as satisfazem obtendo esses mesmos produtos. Originalmente mercado era o local onde se efectuavam as transacções, contudo, em marketing, vendedores são vistos como industria e compradores como mercado.


As economias modernas (baseadas na divisão do trabalho) abundam nos
mercados de hoje.


Nas sociedades mais avançadas os mercados não necessitam de ser lugares
físicos onde compradores e vendedores interagem. Exemplo: Internet.

Marketing

Marketing é a gestão dos mercados fazendos emergir trocas criando valores e satisfazendo necessidades.

Marketing Management


Análise, planeamento, implementação e controlo de programas desenhados para criar, construir e manter trocas vantajosas com clientes alvo, com o intuito de alcançar objectivos organizacionais.
Marketing management envolve managing demand, que por sua vez envolve management customer relatinships.

Demand Management

Tem como função procurar e aumentar a procura e nalguns casos, reduzir a procura (exemplo: diminuir a procura de um produto obsoleto e aumentar a procura de um produto novo). Demarketing significa diminuir a procura. O marketing management procura atingir os objectivos da organização.

Construindo relações lucrativas com os clientes

Gerir a procura significa gerir os clientes. A procura de uma empresa assenta em novos e actuais consumidores. Acontece que de hoje em dia os consumidores são cada vez menos, devido a diersos factores e como tal o custo para os atraír é elevado. Apesar de ser lucrativo conseguir um novo cliente, o mais importante e onde as empresas apostam forte é em manter os clientes actuais pois se perdem um cliente perdem todas as futuras vendas que esse cliente compraria.

Marketing Management na prática

O marketing é usado por todas as empresas. Há empresas que não usam o marketing tradicional e em vês disso usam o marketing criativo procurando novas e melhores maneiras de dar mais valor, através de produtos e serviços, aos seus clientes.

Filosofias de Marketing Management

Estas filosofias afectam o modo como a empresa se aproxima do cliente.

a) Óptica de produção

Esta consiste em disponibilizar aos clientes produtos accessíveis. focando a gerência em aumentar a eficiência ao nível da produção e distruibuição.

Óptica fundamental em duas situações:
- D > S – deve-se aumentar a produção;
- Preço muito elevado – deve-se aumentar a produtividade.
Perigo desta filosofia: perda de visão das necessidades do cliente, com
excessivo foco nas operações (ex. Ford T).


b) Óptica de Produto

Considera o facto de o clientes preferirem produtos de elavada qualidade e canaliza a sua atenção no melhoramento do produto. Esta orientação pode levar a dar excessiva importância á tecnologia e á miopia do marketing.

c) Óptica de Vendas

Esta considera que os clientes não comprarão produtos a não ser que a empresa invista fortemente nas vendas e no marketing. Isto é verdade para produtos que as pessoas raramente compram, tipo enciclopédias. É de vital importância convencer as pessoas da importância do produto. A chave aqui é a venda do produto em si e não propriamente criar valor para o consumidor. é vender o que produzem e não produzir o que os clientes procuram. A maior parte das empresas segue esta óptica quando tem excesso de
produção. Esta é uma óptica também utilizada em áreas cujo objectivo não é a rentabilidade (ex: promoção das políticas em campanhas eleitorais). As devantagens também existem, como a empresa foca na venda e não na qualidade, o cliente poderá sair insatisfeito, contudo a empresa pensa que o cliente irá voltar a comprar mas isso não acontece. Um cliente insatisfeito conta a muito mais pessoas a sua insatisfação do que um cliente satisfeito conta a sua boa experiência, estudos comprovam tal facto.

d) Óptica de Marketing

Nesta óptica o sucesso da empresa depende da satisfação do mercado com os seus produtos, satisfazendo o mercado melhor que a concorrência. Esta óptica é diferente da óptica de vendas pois nessa a empresa apenas se preocupa em fazer vendas, pouco importando a qualidade do produto ou a satisfação do cliente. Na óptica de marketing esta começa por estudar o mercado e procurar as necessidades dos clientes, conseguindo lucro com relações de longo prazo com os clientes baseados na satisfação e valor acrescentado. A prioridade é a retenção do cliente. Demora anos até uma empresa passar de uma óptica de vendas para uma óptica de marketing. O objectivo é satisfazer o cliente desde a fábrica até ao ponto de venda. A óptica de marketing não tem como finalidade apenas a satisfação do cliente, mas encontrar o blanço perfeito entre lucros e satisfação do cliente.


e) Óptica de Marketing Social

Esta é a mais recente óptica foca-se na satisfação do cliente do mercado e também da sociedade, satisfazendo melhor as necessidades que os concorrentes. Este marketing também tenta compreender as necessidades dos clientes antes deles mesmo as compreenderem estando assim um passo á frente do mercado. Para isso é necessário encontrar o equilibrio entre os lucros da empresa, desejos do consumidor, e os interesses da sociedade.


Hoje em dia o mercado muda drasticamente de um dia para o outro e como tal as empresas têm de se adaptar constantemente ao mercado e a estratégia vencedora de hoje pode não ser uma estratégia vencedora amanhã.

Como tal a empresa tem de pensar cada vez mais num mercado global para poder satisfazer as necessidades dos clientes.


De facto, a globalização das economias e das comunicações veio abrir às empresas novas formas de actuar no mercado, fruto das diferentes ligações de marketing que podem estabelecidas:


O que liga cada vez mais as empresas com os clientes é sem dúvida a tecnologia. A orientação de uma empresa para a satisfação do mercado através dos seus produtos só foi possível graças á tecnologia que aparecceu nas últimas décadas. Naturalmente estas ferramentas estão ao dispor dos gestores de marketing,
no sentido de maximizar a abrangência e eficácia das políticas e medidas implementadas no mercado.

A internet é a ferramente mais importante que apareceu nos últimos tempos possibilitando a circulação de informação e comunicações á escala global em tempo real. Isto abriu um novo mercado, o e-commerce, que gera biliões de Euros anualmente. A desvantagem deste novo tio de comércio tem a haver com o medo que as pessoas têm de pagar online. A razão pela qual as empresas não estão mais direccionadas para a internet tem a haver com o elevado custo que isso iria ter para elas mas os gestores de marketing têm de estar atentos a estas novas oportunidades.


Os grandes desenvolvimentos ao nível do marketing envolvem a forma como as actuais empresas estabelecem uma ligação com o seu consumidor.


De facto a selecção dos consumidores é mais criteriosa e cuidadosa e muitas vezes conduz à criação de uma relação directa com o target específico. Com a diversificação dos mercados, as empresas tiveram que adaptar a sua estratégia de marketing à nova realidade, tendo-se passado de um marketing de massa para
uma marketing segmentado. A tendência é a de perceber as necessidades de cada consumidor em particular, caminhando-se cada vez mais para um conceito de marketing one-toone. No entanto, apenas será oportuno e coerente captar clientes que tragam valor para a empresa, isto é, clientes que sejam lucrativos. De igual modo, a perspectiva da empresa é o de garantir uma relação duradoura com os seus clientes, por forma a garantir uma sustentabilidade dos seus lucros. Ainda nesta linha de análise, e avaliando a importância das novas tecnologias, importa referir o modelo do marketing directo. Este assenta na ideia de
haver um contacto directo entre o consumidor e empresa, potenciado uma redefinição do papel do consumidor, agora assumidamente parte activa no desenho do processo de marketing (compras on-line).


As ligações com parceiros de marketing, interna ou externamente, são cruciais no processo de criação de valor para o cliente.

As empresas têm de se organizar por forma a pensar mais no cliente e o trabalho dos trabalhadores da empresa deve ser feito de modo focado nessas mesmas necessidades.


Outro factor de destaque, é o da criação de alianças estratégicas. As empresas perceberam que a criação de parcerias com outros grupos garantia uma alavancagem operacional forte, permitindo criar mais valor e estruturar estratégias de marketing integradas. A forma que estas alianças podem assumir são várias: marketing, promotional, logistics e pricing.

A globalização faz com que as empresas se liguem cada vez mais com a envolvente. Como os mercados são agora globais, as empresas têm de adoptar estratégias de marketing segmentadas por nicho de mercado, cultura dos clientes, posição social, etc.


Capítulo 2

O Marketing e a Sociedade: responsabilidade social e ética

Objectivos: Responder á critica social do Marketing; Consumerismo e ambientalismo; Princípios da responsabilidade social do marketing; Papel da ética em marketing; Compatibilidade da sobrevivência comercial com o mercado global competitivo; Decisões difíceis na escolha entre servir os consumidores para ter lucro ou conjugar as necessidades dos clientes com o bem-estar da sociedade.

1) Consumerismo e ambientalismo

1.1) Consumerismo

Cidadão e organizações governamentais lutam para oferecer aos consumidores mais informação, educação e protecção.

1.2) Ambientalismo

Movimento organizado com o objectivo de alertar os cidadão e o governo para proteger o ambiente e melhorar a qualidade de vida. Este movimento preocupa-se também com a influência do marketing no ambiente. Sustentabilidade ambiental visa tanto proteger o ambiente como conseguir lucros para as empresas.

2) Impacto do marketing

2.1) Impacto no consumo individual

Preços dos produtos mais elevados pois a empresa tem mais custos com a distribuição, publicidade, promoção.

Práticas decepcionantes, o marketing convence o cliente que o produto tem mais valor do que na realidade tem.

Vendas á pressão, o marketing tenta vender produtos a pessoas que nunca o tinham pensado em comprar.

Produtos com menos qualidade, os consumidores pagam por um benefício que nunca irão obter.

Planeamento para os produtos ficarem obsoletos para o cliente ter de comprar novos produtos. Os clientes gostam de novidades.

Mau serviço para clientes com menos posses, o marketing não está preocupado com clientes sem dinheiro, não fazem parte do seu segmento alvo.

2.2) Impacto na sociedade como um todo

Cria falsas necessidades e aumenta o materialismo da sociedade. O marketing não cria necessidades, em vez disso mostra diferentes maneiras de as satisfazerem. As necessidades do consumidor não só são influenciadas pelo marketing como também pela família, grupos, religião, etnia, educação, etc.

Poucos bens sociais, pode acontecer que por exemplo, demasiados carros privados forcem o Estado a construir mais bens publicos, neste caso estradas.

Poluição cultural - demasiada publicidade, ruído publicitário.

Os negócios obtêm poder político, estes podem influenciar o poder político de modo a servir não o interesse geral mas apenas o interesse de alguns.

2.3) Impacto noutros negócios

Algumas práticas de marketing podem destruir ou reduzir a concorrência: Compra de concorrentes, barreiras á entrada de novos competidores, práticas injustas.

3) Responsabilidade Social

Marketing Iluminado - 5 princípios para fidelizar clientes a longo prazo

3.1) Marketing orientado para o consumidor

A empresa dá ênfase ao ponto de vista do consumidor.

3.2) Marketing inovativo

A empresa melhora os seus produtos e procura melhorar o seu marketing

3.3) Marketing de Valor

A empresa foca em construir valor a longo prazo através do marketing.

3.4) Sentido de missão social

A empresa deve fazer esforços para termos sociais e não em termos do seu produto.

3.5) Marketing Social

A empresa deve tomar as suas decisões de longo prazo tendo em conta o cliente e a sociedade. O longo prazo é muito importante. Deve também pensar em satisfazer os clientes a curto prazo:



4) Éticas de Marketing

4.1) Deve ser decidido livremente pelo Mercado e pelo sistema legal

4.2) Cada empresa deve estabelecer a sua filosofia de marketing e responsabilidade social e ética.

Marketing social - busca a longo prazo o bem estar dos clientes.


Capítulo 3




Introdução

Todas as empresas têm de se adaptar á mudança para sobreviverem. Nessa parte cada uma sabe de si tendo em conta os seus conhecimentos, objectivos e recursos.

O marketing fornece informações para ajudar a empresa a preparar-se no Plano Estratégico.

O Planeamento estratégico guia o marketing que deve trabalhar com os outros departamentos para atingir os objectivos.

Planeamento estratégico

Muitas empresas não têm planos formais dizendo que o mercado muda demasiado depressa para ter tal.

O plano formal tem vantagens para todas as empresas:

- Fumenta o pensamento sistemático.

- Força a empresa a aperfeiçoar os seus objectivos e políticas.

- Melhor coordenação dos eforços da empresa.

- Os padrões de desempenho ficam mais claros.

“Sound Planning” – ajuda a empresa a antecipar e responder depressa às mudanças da  nvolvente, e a preparar-se  elhor para desenvolvimentos repentinos.

Plano Anual:
· Situação actual
· Objectivos da empresa
· Estratégia para o ano
· Programa de acção

Plano a Longo Prazo - factores que vão afectar a emprsa nos próximos anos.

- Objectivos de longo prazo.
- Principais estratégias de marketing
- Recursoso necessários

Plano Estratégico - visa adaptar a empresa á mudança constante do mercado.

1. Missão
2. Objectivos Corporate
3. Corporate Audit (junta informação da empresa, concorrentes, mercado
e ambiente geral)
4. Análise SWOT
5. Portfolio de Negócios e Produtos (quais os melhores para a empresa e que apoio dar a cada um deles)
6. Objectivos estratégicos (que guiam as actividades da empresa)

7. Cada unidade de negócio/produto desenvolve planos detalhados de Marketing e funcionais para apoiar o plano global da empresa. (a nível de
Unidade/Produto/Mercado).

Processo de Planeamento

- Análise, primeiro analisar a situação da empresa, analisar o seu ambiente para encontrar oportunidades e evitar ameaças. A análise fornece informações para as outras etapas.

- Planeamento, decidir o que fazer com cada negócio. Decidir estratégias que vão levar a empresa aos objectivos. Planos de marketing/produto/marca.

- Implemantação, Transforma planos em acções.

- Controlo, Mede e avalia os resultados e se for necessário corrigir planos e acções.


Plano Estratégico

Missão, objectivos estratégicos, strategic audit, análise SWOT, análise de portfolio, objectivos e estratégias. (grande relação com planos de marketing).

Missão

O propósito da empresa definido pelo fundador. Por vezes a missão pode alterar-se. A missão ajuda os trabalhadores a concentrarem-se e trabalharem com mais motivação para atingir as metas.

Para definir a missão:

Em que negocio estamos?

Quais são os nossos clientes?

Estamos neste negócio para quê?

Que tipo de negócio somos?


Uma missão deve ser:

 Realista
 Específica
 Baseada em competências que a distingam das outras
 Motivadora

Visões: guiam melhores as missões.

Mission Statement: permite uma visão e direcção para os proximos 10 anos ou mais.

Da Missão aos Objectivos Estratégicos

A missão tem de ser transformada em planos e depois em acções para ser atingida. Cada gestor é o responsável para a alcançar.

Audição Estratégica

Cobre a informação vital da empresa.

Audição Externa - Avalia o mercado e o ambiente onde a empresa compete.

Audição Interna - Avalia o interior da empresa e a sua actividade.

Balanço

Instrumentos necessários para compreender a situação da empresa

Análise SWOT

Determina as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças críticas do strategic audit. Este contém muita informação, de diferente importância e credibilidade. A análise SWOT distingue quais são os items críticos.

Oportunidades (exemplos)
 Clima económico
 Mudanças demográficas
 Mercado
 Tecnologia
Ameaças (exemplos)
· Actividade competitiva
· Pressão do canal
· Mudanças demográficas
· Política

Oportunidades - o gestor deverá encarar cada oportunidade de acordo com o seu potencial de atractividade e a probabilidade de a empresa ser bem sucedida. As empresas raramente encontram oportunidades ideias, que se enquadrem perfeitamente nos seus objectivos e recursos. O desenvolvimento de oportunidades envolve riscos. O gestor deve decidir se os resultados esperados justificam esse risco.

Forças e Fraquezas

Fazer uma lista das forças e fraquezas de cada empresa.

Exemplos:

Forças
· Lider de mercado no mercado X
· Acesso priveligiado a tecnologia
· Distribuição
· Lider de mercado em varios mercados internacionais

Fraquezas
· Numero 3 no mercado Y
· Muitas marcas pouco conhecidas
· Pouca publicidade
· Lucro baixo

Portfolio de Negócios

Colecção de negócios da empresa.

Analisando o portfolio actual de negócios

1. Identificar os negócios chave.

SBU: Strategic Business Units, unidade da empresa com objectivos separados. Pode ser independentes de outros negocios da mesma empresa.

2. Analisar a atractividade das várias SBU’s e decidir quanto apoio cada uma merece.


Objectivo do planeamento estratégico: encontrar maneiras de a empresa usar as suas forças para tirar partido de oportunidades atractivas.

Matriz BCG

Eixo vertical – taxa de crescimento do mercado (medida da atractividade do mercado)
Eixo horizontal – quota de mercado relativa (medida de força da empresa no mercado)

Stars – negócio com alto crecimento / alta quota.

Cash Cows – baixo crescimento / elevada quota de mercado.

Question Marks – baixa quota em mercado de elevado crescimento.

Dogs – baixo crescimento/baixa quota.

Problemas com as abordagens de matrizes:

Tem limitações, consomem tempo, custos de implementação. Classificam negócios actuais mas não fornecem conselhos para o futuro.

Desenvolver estratégias de crescimento

Grelha de expansão produtos/mercados.
Penetração de Mercado – exemplo: classe C e classe E da Mercedes
Desenvolvimento de Mercado - exemplo: Mercedes Classe A; Smart
Diversificação – exemplo: Mercedes no “aeroespaço”

MARKETING NO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Planear estratégias funcionais

O planeamento estratégico da empresa estabelece em que tipos de negócios a empresa vai estar, e os objectivos para cada um deles.

Papel do Marketing no Planeamento Estratégico

Muitos planeamentos estratégicos de varias empresas lidam com variaveis de marketing: quota de mercado, desenvolvimento de mercado, crescimento - e é difícil por vezes separar planeamento estratégico de planeamento de marketing. Algumas empresas referem-se ao planeamento estratégico como planeamento estratégico de marketing.


Marketing e as outras funções do negócio

O marketign para algumas empresas é só mais um departamento. Para outras no entanto é o departamento principal pois é o marketing and chama clientes para o negócio.

Outros marketers preferem colocar o consumidor no centro da empresa. Argumentam que a empresa não consegue ter sucesso sem consumidores, por isso é a tarefa crucial da empresa atrai-los e mantê-los. Os consumidores são atraídos por promessas e mantidos através da satisfação.

Conflito entre Departamentos

Para não haver conflitos, todos os departamentos têm de pensar no consumidor.

O Processo de Marketing
Processo que engloba 4 fases:
1. Analisar oportunidades de marketing
2. Seleccionar mercados alvo
3. Desenvolver o marketing mix
4. Gerir o esforço de marketing

Estratégia de Marketing

Consumidores alvo, A envolvente competitiva, Medição e previsão da procura, Segmentação de mercado, Market Targeting, Posicionamento

Estratégias de Marketing para Vantagem Competitiva:

Fornecer melhor serviço ao cliente e maior valor é necessário mas não suficiente - é preciso criar vantagens competitivas relativamente à concorrência.

As empresas podem assumir 4 posições no mercado: Líder de mercado, Challenger de mercado, Seguidor de mercado, Market nicher.

Marketing MIX

Mix de marketing: conjunto de ferramentas de marketing tácticas e controláveis – produto, preço, distribuição, comunicação - que a empresa conjuga de modo a obter a reacção do mercado alvo que  pretende.

Produto: tudo aquilo que a empresa oferece ao mercado para satisfazer uma necessidade ou desejo.

Preço: a quantia que os consumidores trocam pelos benefícios da utilização de um produto ou serviço.

Distribuição: todas as actividades da empresa que tornam o produto/serviço disponível aos consumidores.

Promoção: actividades que comunicam o produto/serviço e as sua qualidades aos consumidores alvo, e os persuadem a comprá-lo.

O Plano de Marketing
ü Sumário executivo
ü Marketing audit
ü Análise SWOT
ü Objectivos e missão
ü Estratégia de marketing
ü Mix de marketing
ü Programas de acção
ü Orçamento
ü Controle
ü Implementação


Implementação de Marketing

Uma implementação de marketing bem sucedida depende da melhor forma de conjugação de 5 elementos: estrutura organizacional, programas de acção, sistemas de recompensa, recursos humanos e cultura da empresa.


Capítulo 4


Introdução

As empresas para sobreviver têm de se adaptar ao marketing através do marketing. Ambiente de marketing os actores e forças que afectam as aptidões dos gerentes para manterem boas transacções.

Microambiente - são as forças que estão próximas da empresa.

Macroambiente - amplas forças da sociedade que afectam o microambiente.

O sucesso de uma empresa depende muito do microambiente onde se insere.

Os directores de marketing têm de trabalhar com todos os outros departamentos para serem bem sucedidos.

Fornecedores

A qualidade destes afecta a qualidade dos produtos da empresa e como tal o seu papel é importante no marketing.

Intermediarios de Marketing: Agentes de revenda e retalhistas; Empresas de distribuição física; Agências de marketing; Intermediários financeiros;

Clientes

Mercados de consumidores;
Mercados de negócios;
Mercados de revenda;
Mercados institucionais;
Mercados governamentais;
Mercados internacionais;

Concorrentes

A empresa tem de se adaptar também á concorrência para ser bem sucedida.

Públicos

1. Financeiro (bancos, casas de investimentos)

2. Media (jornais, revistas, rádio)

3. Governamental

4. Acções de cidadãos

5. Locais

6. Geral

7. Interno

Uma companhia tem a faculdade de poder direccionar os seus planos de
marketing para estes públicos ou para os seus mercados de clientes.

Ambiente Macroeconomico

A empresa é influenciada por:

1. Demografias
2. Economia
3. Forças naturais
4. Tecnologia
5. Politica
6. Cultura

Forças Demográficas

Dimensão, densidade, localização, idade, género, raça, ocupação.

Aumento da população e tendências de crescimento

Factores de aumento da polulação: baixa mortalidade, aumento da esperança média de vida.

Mudança da estrutura etária de uma população

Ex: guerras, pestes.

Transformação social - hoje as pessoas comunicam de maneira diferente de os seus pais e avós.

Mudança Familiar

Hoje o casamento já não importa tanto, as pessoas casam mais tarde, têm menos filhos.

Aumento da educação da população

Agora a população tem mais cursos superiores do que nunca antes.

Diversidade Crescente

Aumento da União Europeia, moeda Euro.

Ambiente Económico

Factores que afectam o poder de compra do consumidor.
Economias de subsistência: consomem principalmente produtos internos
Economias Industriais: Mercados ricos

Melhoria da distribuição e mudanças no poder de compra:

Grande desenvolvimento da tecnologia e comunicações desenvolvidos.

Aumento poder de compra em Singapura, Taiwan e Coreia do Sul e China. Países com baixo poder de compra tendem a comprar produtos com maior
valor acrescentado.


Escassez de recursos:

· Água e Ar pareciam recursos infinitos, contudo apresentam graves
problemas.
· Poluição do Ar (grandes cidades) e falta de água (em algumas partes do
mundo)
· Recursos como a floresta têm sido utilizados de forma desadequada
· Recursos não renováveis (petróleo) apresentam sérios problemas.


Aumento do custo da energia:

· Petróleo – Problema para o crescimento económico (grandes economias
dependem deste recurso)
· Procura de energias alternativas


Intervenção governamental na gestão de recursos naturais

- Diferentes politicas mediate o país.
- Influencia para as empresas serem mais "verdes".
- Parcerias entre empresas e governo para poupar o ambiente.

1. Ambiente tecnologico

As tecnologias são fontes de oportunidades

1.1 - Rápido ritmo de mudanças tecnologicas

A maior parte dos produtos tecnologicos á venda hoje não existiam há 10 anos atrás.

1.2 Altos orçamentos de I&D

As empresas investem forte na evolução tecnologica.

1.3 - Concentração nas pequenas melhorias

Como os custos de desenvolvimento de novos grandes produtos é caro, as empresas optam por fazer pequenas melhorias.

(leiam o resto do livro até ao fim deste capitulo pois resumir aquela parte é muito dificil por ser muito especifica e segmentada)

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domingo, 10 de junho de 2012

Microeconomia

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IMPORTANTE: Esta é a versão mais recente do post sobre Microeconomia.
A vermelho, estão as actualizações efectuadas.


Parte III (ficha formativa)

Qx = 18 - 2 Px
Qx = 2 + 2 Px

a) Qx = 2 + 2P2 , representa a oferta uma vez que o sinal + está presente nesta função e indica que um aumento de preço resulta num aumento da quantidade.

Qx = 18 - 2Px quando aumento o preço, a quantidade diminui.

b) 18 - 2Px = 2 + 2 Px

Como no equilibrio o QD = QS podemos igualar estas duas expressões difinidas que dá o preço de equilibrio.

-2 Px - 2 Px = -18 + 2 <=> -4Px = -16 <=> 4 Px = 16 <=> Px = 16/4 <=> Px = 4

Preço de equilibrio = 4

Como no equilibrio QD = QS, podemos aplicar o preço de equilibrio en qualquer uma das duas expressões e assim determinar o Q de equilibrio.

QX = 2 + 2 (4) <=> QX = 2 + 8 <=> QX = 10

c) PE = 4

Novo preço de equilibrio com aumento de 15% = 4,6.

QS = 2 + 2 PX <=> 2 + 2 (4,6) <=> 2 + 9,2 <=> 11,2

QD = 18 - 2 PX <=> 18 - 2 (4,6) <=> 18 - 9,2 <=> 8,8

Exercício Prático

Produção = 0, 1, 2, 3, 4, 5
Custo Variável = 0, 2, 4, 6, 10, 16

a) Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável

= 30, 32, 34, 36, 40, 46

Custo Marginal = -, 2, 2, 2, 4, 6

b) Custo Variável Médio = Custo Variável / Produção

0:0 = 0
2:1 = 2
4:2 = 2
6:3 = 2
10:4 = 3,5
16:5 = 3,2

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Capítulo 2




Preço Máximo: Acontece quando é imposto um preço abaixo do preço de equilibrio (preço máximo permitido).


Preço Mínimo: Acontece quando é imposto um preço mínimo acíma do preço de equilibrio.



Exemplo de excesso de procura: Lei dos arrendamentos. A lei que tem existido permite a inquilinos com contratos antigos continuar a pagar rendas também antigas devido á legislação existente (rendas congeladas). Nestas situações haverá um excesso de procura porque haveria um grande numero de pessoas que não se importariam de beneficiar destas condições, enquanto que poucos são os senhorios que aceitarão uma situação dessas.


Excesso de oferta. Exemplo: preços mínimo garantido na agricultura com o objectivo de proporcionar maiores rendimentos aos agricultores pode ser posta em prática essa política em que o Estado impõe um preço mínimo, acima do preço de equilibrio. Nesta situação a quantidade procurada é bastante inferior á quantidade oferecida, sendo que o Estado se encarrega de comprar a diferença.


Limite ás transacções. Quando a quantidade de equilibrio é substituída por uma quantidade menor, deslocação do ponto de equilibrio, na curva de oferta, para a esquerda. Nesta situação vai haver concorrência entre produtores no sentido de saber quem tera a sorte de vender os seus produtos. Exemplo: importação de automóveis.

Alteração da oferta:

1- Deslocação para a direita: Maior quantidade oferecida com preço de equilibrio mais baixo.



Exemplo: Entrada de novas empresas, maior concorrência, preço mais baixo.

2- Deslocação da oferta para a esquerda: A quantidade diminui e o preço aumenta. Exemplo: Desastres naturais diminuem a quantidade oferecida e o preço aumenta, por exemplo, uma catastrofe nas Filipinas aumentam os preço dos discos rígídos para os computadores.

Alterações da procura: 

Acontecem de uma forma semelhante ás alterações da oferta.



1- Deslocação para a direita - aumenta Q* e P*.

2- Deslocação para a esquerda - diminui Q* e P*.

Efeito de Imposto


Numa situação inicial vende-se um produto a P1. Mas a necessidade de cobrar imposto leva a um aumento de preço que faz deslocar a curva da oferta, passando-se a vender a P2. Mas essa deslocação faz com que Q diminuisse fazendo com que o valor livre de imposto seja P3, que é inferior a P1 - P3 - P2 = Imposto.

Exemplo: IVA.

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Capítulo 3

Função procura: Engloba todas as situações que influenciam a quantidade de um dado produto.

* Rendimento – alterações no rendimento dos consumidores têm
consequências sobre a sua procura

• Gostos – os consumidores têm gostos diferentes e apresentam alterações
de gostos ao longo do tempo
• Expectativas – se os consumidores esperam uma alteração do preço de
um bem podem adiar ou antecipar as suas compras;
• Preços de outros bens – a procura também depende dos preços dos bens
substitutos e dos preços dos bens complementares


Diferença entre movimento sobre uma curva e movimento da própria curva:

Movimento sobre a curva - Alteram o preço e a quantidade.

Movimento das curvas - Reflectem variações da oferta e da procura num dado momento.

Elasticidade - É a sensibilidade de Q reagindo a uma variação de preço.

* Bens de baixa elasticidade (rígidos) - uma variação de preço não se traduz numa variação significativa da quantidade procurada

* Bens de elevada elasticidade - uma variação de preço traduz-se numa variação notável da quantidade procurada (exemplo extremo: bens infinitamente elásticos; bens vendidos em mercado concorrencial)

Elasticidade Preço / Procura:

Factores que influenciam a elasticidade da procura:

* Bens de 1ª necessidade - Elasticidade muito pequena pois as pessoas são pouco sensíveis á variação de preço destes bens.

* Bens supérfluos - Alta elasticidade.

* Bens que têm um peso grande no orçamento - Alta elasticidade. Exemplo: Comprar uma casa

Receita Total = Preço x Quantidade Vendida

Receita Marginal: Receita suplementar pela venda de uma unidade adicional










C - A = Receita Marginal passando de Q = 2 para Q = 3.


Receitas e elasticidade


* A receita total (RT) é máxima quando a receita marginal (RMg) é 0. Neste caso a elasticidade preço da procura é 1.
* Antes da RT máxima, a elasticidade é maior do que 1; depois, é menor

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Capítulo 4


Curva de Indiferença: Todos os pontos (A, B, etc) pertencentes a esta curva têm o mesmo nível de utilizade (o que significa que é indiferente para o consumidor comprar o cabaz A ou B ou outros sobre a curva).

* A utilizade é tanto maior quanto mais ela estiver afastada dos eixos X e Y.

* Diferentes curvas de indiferença não se tocam:

Mapa de curvas de indiferença


Casos especiais de curvas de indiferença:

1. Substitutos perfeitos: É indiferente ao consumidor consumir um bem ou outro. (Exemplo: Fósforos, página 85 do manual MATA)



2. Complementos perfeitos: Quando temos bens em proporção fixa não existe utilidade acrescida quando acrescentamos o excesso de um dos bens. Exemplo: Sapatos pág 86 do livro MATA.




3- Restrição orçamental: É uma recta que representa as quantidades máximas de 2 bens X e Y que um consumidor pode comprar limitado pela quantidade de dinheiro disponível.



* Aumento de rendimentos: Deslocação da recta para a direita.

* Diminuição de rendimentos: Deslocação da recta para a esquerda.

Alterações ao preço:


Se o preço de um bem for reduzido em metade, a quantidade que se pode comprar de um bem é o dobro, o que tem impacto sobre a restrição orçamental nos valores dos eixos dos respectivos bens

Cabaz ideal tendo em conta a restrição orçamental e a respectiva curva de indiferença:



Cabaz ideal será aquele que pertença a uma dada curva de indiferença que passe de forma tangente á tangente orçamental. Esse cabaz será o ponto em comum entre a curva de indiferença e a restrição orçamental.
Pode ser definida como a combinação óptima de dois bens tendo como factor limitante o orçamento.

Efeito rendimento (Influência do aumento de rendimento na restrição orçamental e no cabaz ideal)


A deslocação da recta de restrição orçamental para a direita faz com que se necessite de procurar uma nova curva de indiferença com ponto de tangência nessa nova restrição orçamental.

Bem normal: Quando o rendimento aumenta o consumo também aumenta.

Bem inferior: Rendimento aumenta -> consumo diminui (procura de outros bens). Exemplo: produtos de baixa qualidade.

Bem de luxo: Bem em que a sua aquisição gera um aumento de despesa superior ao aumento do rendimento.

Elasticidade do rendimento da procura: Variação na quantidade procurada em função de uma variação do rendimento.

* Bens de luxo: Elasticidade do rendimento da procura > 1 (uma variação do rendimento gera uma variação na quantidade procurada no mesmo sentido, superior à variação do rendimento)
* Bens normais:  Elasticidade do rendimento da procura  > 0, mas não superior a 1 (uma variação de rendimento gera uma variação na quantidade procurada no mesmo sentido, em proporção não superior à variação do rendimento)
* Bens inferiores:  Elasticidade do rendimento da procura  < 0 (uma variação de rendimento gera uma variação na quantidade procurada no sentido contrário - ou seja; se o rendimento aumentar, a quantidade procurada diminui, já que estes bens serão postos de parte)

Efeito substituição. Partindo de uma situação inicial com uma restrição orçamental e um cabaz ideal, poderemos ter uma situação em que o preço de um dos bens varia. Exemplo: vamos admitir a diminuição do preço do bem X, que vai originar um aumento na quantidade no eixo X. Isso fará com que se procure a partir desse ponto um novo ponto de tangência com a curva de indiferença, gerando assim uma nova restrição orçamental.


Pode existir um efeito combinado havendo os efeitos de substituição e de rendimento ao mesmo tempo.


Bens de Giffen: São bens em que o efeito de rendimento é muito superior ao efeito da substituição o que faz com que o consumidor, apesar do aumento de rendimento, não esteja disposto a fazer a troca para outro bem.

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Capítulo 5

Função de produção: Relação entre a utilização de factores produtivos e a produção.

Benchmarking: É um processo através do qual uma empresa líder permite o acesso ás suas concorrentes sobre métodos e práticas utilizadas pela empresa líder, com o objectivo de aumentar a eficácia das concorrentes.

Produção total máxima: Corresponde ao Produto Marginal = 0.





Considerando um preço por unidade de produto e um salário, a decisão optima será tomada tendo em conta que o "preço x productividade marginal" tem de ser maior ou igual que o salário de um trabalhador adicional


Decisões de Longo Prazo:

* Tecnologia: forma como os factores productivos podem ser combinados para gerar produção.

* Isoquantas: Semelhantes ás curvas de indiferença. As curvas de indiferença medem as combinações de dois bens (cabazes) que permitem ao consumidor obter o mesmo nível de utilizade. Quanto ás isoquantas elas medem todos os conjuntos de dois factores productivos que permitem obter a mesma quantidade de Q.



* Recta de isocusto: É a equivalente á recta de restrição orçamental das curvas de indiferença.

* Solução ideal: Tal como o cabaz ideal das curvas de indiferença é, o ponto de tangência de uma isoquanta com a recta de isocusto.
Pode ser definida como a combinação óptima de dois factores produtivos.

Rendimentos de Escala: Corresponde á variação de produção em função da quantidade de factores productivos aplicada:

* Crescentes á escala: Tem a haver com características tecnológicas do processo de produção.

* Constantes á escala.

* Decrescentes á escala: Tem a haver com a incapacidade de ter disponíveis todos os factores de produção (ver pág 143 do manual MATA)

Expansão (pág 144 do manual MATA): Nem sempre é a melhor opção aumentar todos os factores na mesma proporção (ver fig 5.11 do manual MATA)

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Capítulo 6

Custos

Custo de Oportunidade: Valor associado á melhor alternativa não escolhida.

Custo Afundado: Custo irreversível, não recuperável, no caso de a empresa fechar a actividade.

No longo prazo todos os custos de factores produtivos tendem a ser variáveis, enquanto que no curto prazo pode haver custos fixos e variáveis.

Economias de Escala: Diminui-se o custo com o aumento de produção.

Desiconomia de escala: Aumenta-se o custo com o aumento de produção.



Escala mínima eficiente: Ponto onde os custos mínimos, primeiro ponto entre Q1 e Q2.

Economia de Gama: Existe economia de Gama se a produção de um conjunto de produtos por uma empresa é feita de forma mais eficiente do que a produção das mesmas quantidades dos mesmos produtos por empresas diferentes.

(pág 167, ponto 6.3.5 do manual MATA, ver e estudar essa parte para complementar o estudo)
(pág 169, 6.3.6)

Economia de experiência: Quando há ganhos de eficiência com o acumular de experiência de produção (redução de custos). Exemplo: Fig 6.6 pág 171 do manual MATA.

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Capítulo 7

Mercado Concorrêncial: 

* Uma empresa não afecta o equilibrio de mercado.

* Os produtos são homogéneos (semelhantes).

* Os consumidores escolhem apenas com base no preço.

* As quantidades de uma empresa são insignificantes para a quantidade do mercado.

Oferda de uma empresa: Situação ideal é aquela em que o custo marginal é igual ao preço fazendo com que a receita marginal seja igual a zero (0).
Neste caso, o lucro (área rectângular em destaque) é máximo.

Ver a figura seguinte:



Lucro: A existência de lucro é um convite á entrada de novas empresas o que origina um aumento de oferta de mercado e a deslocação da curva da oferta para a direita, levando ao abaixamento do preço. O preço vai baixando até igualar os custos médios, fazendo com que as empresas tenham lucro zero.

Se o preço cair abaixo do custo médio as empresas começam a ter prejuízo podendo levar á saida de algumas delas do mercado. Com essas saídas voltamos ao ponto de equilibrio em que P = CM e lucro = 0.

Eficiência do ponto de vista social (benefícios para o consumidor):

* Custo unitário mais baixo possível e o preço também é o mais baixo.

* Existe uma situação de equilibrio em que o valor que o consumidor dá ao produto é igual ao custo de o produzir e ao preço que ele paga pelo produto.


Num mercado concorrencial admite-se á partida que não há custos afundados e que as empresas são livres de entrarem e saírem quando quiseres, mas poderão haver custos afundados se:

* Não for possível deslocar os factores produtivos para outra empresa, sendo preciso deixar passar tempo para amortizar o investimento. Assim nesta situação a empresa não deverá sair logo que tenha prejuízo.

Duas situações, primeiro os custos afundados são todos custos fixos. Se a empresa estiver a produzir com prejuízo mas conseguir cobrir os custos variáveis é preferível manter-se em actividade sabendo que cobre os custos variáveis e vai conseguindo com uma margem para ir cobrindo parte dos custos fixos.

Na segunda situação, considere-se que tanto CV como CF têm custos parcialmente afundados.
Tendo como referência o primeiro, exemplo, sabemos que é imprescindível que os Cvs sejam cobertos.
Assim, se os CV forem parcialmente afundados, a empresa terá que sair se P < CV.
E se CF forem parcialmente afundados, mais uma vez, a empresa pode operar em prejuízo contabilísticos desde que cubra os CV e consiga uma margem que permita cobrir parcialmente os CF afundados.

Histerese
Considere-se um Pe (preço de entrada), superior a CM e que seja atractivo para a entrada das novas empresas.
Considere-se um Ps (preço de saída), inferior a CM, abaixo do qual as empresas não conseguem sobreviver de forma alguma.
A histerese explica a influência dos preços na entrada / saída das empresas.

Se o preço subir da zona entre Ps e Pe, para uma zona acima de Pe, novas empresas entram.
Entre Ps e Pe, o número de empresas é estável.

Heterogeneidade

Até agora, adimitimos que todas as empresas são homogéneas, de modo a explicar os mecanismos básicos da ajustamento dos mercados concorrenciais.

Mas é insuficiente para explicar:
-        a existência de empresas de diferentes dimensões;
-        os padrões de entrada e saída

A possibilidade de coexistência de diferentes dimensões pode ser explicada por diferentes capacidades de gestão: duas pessoas diferentes com os mesmos recursos, podem operar com curvas de custos diferentes.

O que significa que para uma determinada quantidade produzida em comum, podem operar com níveis de custos diferentes. E assim, eles poderão ter diferentes Q que maximizem o lucro (ou seja, em que P = Cmg).

E para mais, o longo prazo, só terá capacidade de manter lucros quem dispuser de vantagens competitivas que não possam ser imitadas.

Entrada e saída com heterogeneidade

   Explica-se porque diferentes empresários, perante uma dimensão inicial, poderão ter diferentes expectativas
-        uns não tem capacidade de sobrevivência e fecham rapidamente
-        outros mantêm a dimensão da empresa
-        outros expandem a empresa

   Além disso, há que ter em conta o custo de oportunidade de cada gestor ao tomar conta de uma empresa
 - empresários com maior formação pretendem auferir de maiores salários → exige maiores resultados pela empresa → normalmente as empresas são de maior dimensão
O desenvolvimento de mercados

Empresas que entram → novos produtos (3 possibilidades)
-        produtos com ciclo de vida curto → produtos sem interesse; duração das empresas curta
-        produtos com vantagens competitivas relativamente aos produtos já existentes → conquistam um lugar no mercado, aos produtos já existentes
-        produtos inovadores → criação de novos mercados

Expansão da procura

   Quando uma empresa tem uma ideia considerada como aceite para ser desenvolvida, os sectores crescem, motivados por um aumento da procura desse tipo de bens (deslocação da curva da procura para a direita; aumento do preço de equilíbrio).
   Atraindo assim novas empresas (deslocação da curva da oferta para a direita; diminuição do preço de equilíbrio).
   Assim, há uma tendência parao preço voltar ao valor inicial, não havendo influência significativa no preço.

   Mas podem existir situações em que o preço não desce o suficiente para neutralizar a subida anterior (2 situações)
-        Se, na sequência da entrada de novas empresas e da expansão da oferta, houver uma maior utilização de factores produtivos, traduzida em maiores custos, poderá acontecer que se houver uma expansão de oferta combinada entre todas as concorrentes,  seja aceite pelo mercado o pagamento de um preço superior.
-        Em espectáculos culturais, a expansão de oferta leva a que haja uma procura por uma maior qualidade dos artistas, o que se relfecte em salários mais altos. O Que se reflecte no preço dos bilhetes.

Tecnologia

   Se surgirem empresas com novas tecnologias, elas poderão pedir um preço tal que seja superior aos CM, fazendo com que estas registem lucros.
   Tal facto atrai novas empresas, o que desloca a curva da oferta para a direita, o que faz baixar o preço.

   Quanto às empresas mais atrasadas em termos tecnológicos, estas poderão operar com prejuízos desde que consiga suportar os CV (P > CV; ver atrás), evoluindo aos poucos, de medida das suas possibilidades.

Desenvolvimento do sector

   A competência inicial mais importante numa fase inicial é a criação de novas ideias de produtos que possam ser bem aceites no mercado.
   Nesta fase, o crescimento não é muito acentuado.
   O desenvolvimento do sector depende das preferências dos consumidores, o que vai dar origem a produtos-padrão.
   Partindo dos produtos-padrão, as empresas procuram formas de produzir aos menores custos.
   Estando as características básicas bem definidas, ganham agora importância as acções de investigação e desenvolvimento (I&D) relativamente à promoção de novas ideias.
   Surgem economias de escala, dando-se também um aumento da escala mínima eficiente (EME).
   Aumenta também acomponente de custos afundados.
   Tudo isto faz com que haja uma “selecção” das empresas que estão em melhores condições de operar nestas condições, fazendo com que as entradas e saídas tendam a ser menores.
   Ficam menos empresas com dimensão maior.


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Capítulo 8

Elasticidade

   Empresas com procura mais inelástica (ou rígida) – em que a quantidade é pouco sensível a uma variação de preço – têm maior poder de mercado, porque podem aumentar o preço sem um impacto significativo na quantidade.
   Já em mercados concorrenciais, a procura é infinitamente elástica, pelo que não existe qualquer interessse em elevar o preço de mercado.

Influência dos custos fixos



   O aumento dos custos fixos faz com que a diferença entre P e CM seja menor, fazendo com que a área de lucro também se reduza.

A falácia do preço baseado no custo total

  O preço baseado no custo total corresponde à definição de um preço tendo em conta o valor dos custos fixos e a aplicação de uma margem de lucro (CF + Margem = Preço)
   Se por algum motivo, a quantidade procurada diminuir, a produção será menos eficaz, dado que os custos fixos para produzir menos vão ser maiores.
   A empresa pretenderá rever o preço em função da pouca procura face à oferta.
   Mas por outro lado, o facto de os custos fixos aumentarem leva a empresa por outro lado a ter que aumentar os custos caso queira manter-se fiel ao preço baseado no custo total  (???)

Excedente do consumidor num mercado concorrencial



Num mercado concorrencial (sem poder de mercado), o preço de mercado corresponde a Pe, que é o valor que o consumidor paga para qualquer quantidade que se encontre entre 1 (uma unidade) e Qe.
   Num mercado não concorrencial, para quantidades inferiores a Qe, o consumidor pagaria um preço crescente conforme a quantidade decrescesse (por exemplo: para Q1 unidades, pagaria P1.
   Assim, o triângulo formado da linha “Pe – Cmg” para cima constitui assim um conjunto de benefícios para o consumidor, na medida em que essa zona corrresponde a um conjunto de preços que o consumidor poderia ter pago em mercados não concorrenciais, mas que “poupou” por estar num mercado concorrencial. Assim, essa zona define o chamado “excedente do consumidor” (o benefício, ou bem-estar, para o consumidor).

   Já no que diz respeito a empresas com poder de mercado, elas terão a possibilidade de aumentar preços.
   Admitamos que uma empresa deste tipo sobre o preço para P1, disponibilizando para o mercado Q1 unidades.
   Considere-se então apenas as quantidades de “1” a Q1.
   Verifica-se que o consumidor vai perder bem estar, dado que a zona de preços entre o P = Cmg e P1 vai constituir um lucro da empresa, que foi “retirado” ao excendente do consumidor.
   A área PBE não é considerada dada a redução da quantidade na primeira situação (concorrencial) para a presente situação.
   Dá-se uma perda de bem-estar associada a uma posição de poder no mercado.

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